“ As emoções
Vive-se, na atualidade, o momento
da massificação, a perda de identidade, de sentido psicológico, nivelando-se
grande parte da sociedade pelas paixões afligentes e desvairadas. A banalização
da vida humana diante da violência de todo porte, que alcança estatísticas
alarmantes, responde, de alguma forma, pelo abandono dos valores éticos, do respeito
devido á família da fácil desagregação dos laços afetivos, das ambições
alucinadas pelo ter e pelo poder, como se essas fossem as únicas soluções par
ao tormento do vazio existencial.
A mídia de má qualidade informativa,
ávida por Ibope conduz a imensa mole humana despreparada para a reflexão e para
o discernimento, elegendo heróis da banalidade, do sexo, do crime, da
corrupção, a sodo dos interesses subalternos, sem qualquer proposta dignificadora,
e arrasta multidões para os porões da anarquia, das sensações primárias, dos campeonatos
da insensatez.
É natural que as emoções levem outros
tantos indivíduos que se sentem frustrados ao desencanto, à agressividade, á
depressão, quando não ao suicídio como falsa solução dos conflitos. As emoções
superiores parecem ocupar menos lugar nas paisagens comportamentais,
estigmatizadas como de valor secundário, superadas ou defluentes de neurose
coletiva, se resultam de algumas regras espirituais.
No enfretamento natural que se
trava nos bastidores culturais e sociológicos, sem combates triviais, mas de profundidade,
destaca-se a valiosa contribuição do espiritismo que oferece sentido psicológico
a existência, por demonstrar, em relação á imortalidade na qual todos nos encontramos
mergulhados.
A fim de contribuir valiosamente para
esse desiderato, aconteceu entre s dias 31 de outubro e 3 de novembro em Salvador, o XV Congresso
Estadual de Espiritismos, promovido pela Federação Espirita do Estado da Bahia,
estudando o tema “ O viver espírita”, no Centro de Convenções.
Foram dias inolvidáveis pelas
profundas lições. “ (Divaldo Franco. Publicado no Jornal A Tarde, em
07/11/2013.)
